Bom, depois de vender tudo, chega a hora de arrumar as malas! Você vê a sua vida toda distribuída em alguns quilos de bagagem – é muito desapego (ou não – rsrs)!

Durante todo o processo, fizemos muitos amigos e conversávamos a todo momento sobre esta situação – o que levar, como levar, quanto levar … É uma dúvida que rodeia a cabeça de todo mundo que está se mudando e principalmente para um lugar que não é tão pertinho e que é totalmente diferente do Brasil!

Ao mesmo tempo que é uma situação comum, é uma situação muito particular e que vai depender muito do seu perfil – casal com filhos, sem filhos, muito apegado, pouco apegado, etc.

Este Post não vai te dizer o que levar na mala, pois isso é uma coisa muito pessoal, mas quero te dar um panorama geral dos cuidados que você deve ter e o que eu acho legal trazer ou deixar, com base na nossa experiência.

 

Vamos lá?

 

1 ° – Veja qual é o limite de peso que você pode levar

Essa questão do peso da bagagem é mais uma questão financeira e de praticidade do que uma limitação – você pode trazer quantas malas você quiser – porém você terá que pagar pelas malas extras. E quanto mais malas você levar, mas trabalhoso vai ser o trajeto! Se isso não é um problema para você – relaxa! 😊

Nós planejamos trazer uma mala extra, pois queríamos trazer o máximo de coisas possíveis e viajamos com botas e jaquetas pesadas / volumosas, pois era uma forma de liberar espaço na mala.

 

2° – Traga aquilo que realmente é importante para você (com moderação!)

Quando você já leva uma vida leve, faz revisões frequentes no seu armário e não acumula muitas coisas, esse processo já fica muito mais tranquilo.

Em geral, tudo o que temos é importante pra gente, mas é preciso levar em consideração as condições climáticas do lugar de onde você vem e para onde você vai e qual será a sua estrutura no local, para evitar trazer coisas que não serão usadas e deixar coisas que seriam mais úteis para você.

Opte por trazer coisas que tenham mais valor sentimental, do que material. Porque o sentimental, vai acalmar seu coração naquele eventual momento de tristeza e o material, você poderá comprar novamente.

Em um outro post, falarei o que trouxemos, o que não trouxe e o que me arrependi de ter trazido, tá bom?!

 

3° Divida o peso das malas

Isto facilita muito na hora de carregar!

Se possível, opte por malas com 4 rodinhas e que sejam leves, pois são mais fáceis para transportar e não vão contribuir muito para aumentar o peso da bagagem. Não precisa ser de ótima qualidade, porque as malas são sempre danificadas no transporte (é igual em todo lugar!).

Nos grupos de discussão que participo, há um grande questionamento sobre o tipo de mala para se trazer: tipo sacola, mala de rodinha, caixa de papelão … Todas tem os seus prós contras.

Eu acho importante colocar em pauta a praticidade que você terá no trajeto. Se seu voo tem muitas conexões, você precisa retirar as malas e despachá-las novamente e você está viajando com crianças, vai ser muito desconfortável ficar pegando caixas de papelão, por exemplo.

No nosso caso, optamos pelo conforto – era uma viagem longa, onde já estávamos abrindo mão de varias coisas, então, quisemos deixar essa parte do processo mais leve.

 

4° – Malas mistas ou segmentadas?

Eis outra grande questão!

O que quero dizer com essas definições?

Mala mista: um pouco de tudo em cada mala (roupas do casal, calçados, produtos de higiene, etc.)

Mala segmentada: uma mala para o homem, outra para a mulher OU uma mala de roupas, uma de calçados, uma de livros, etc.

 

Outra coisa que tem prós e contras! A mala mista é interessante pois se há algum extravio, você não passa aperto, porque as outras três malas terão os mesmos tipos de roupas e acessórios. Já a mala segmentada fica mais fácil na sua chegada, porque você sabe que tudo o que precisa está em determinada mala!

Eu trouxe a mala mista, mas quando cheguei, desfiz todas as malas e segmentei … Eu não estava confortável em procurar minhas coisas. Por exemplo: eu tinha calça em todas as malas, mas as vezes eu queria “aquela calça” e aí, ficava procurando nas 6 malas que eu trouxe!

Nós alugamos um quarto na casa de uma amiga para passar os primeiros dias e nossas coisas estavam todas na mala. Então, a praticidade de ter a mala segmentada era o que a gente precisava! Até mesmo levando em consideração que mesmo chegando na sua própria casa, pode ser que você não tenha guarda-roupa de imediato, então, as malas segmentadas – como fazemos no nosso guarda-roupa – para mim seria o ideal.

E o que eu recomendo? Uma mala segmentada e dentro de cada mala um kit de roupas de emergência no caso de um extravio. Ex: se eu fiz uma mala só com roupa feminina, ter nessa mala um kit com roupas masculinas.

É claro, que para otimizar o espaço das malas, você poderá misturar uma coisa ou outra, mas a essência da mala será mantida.

Uma coisa que me recomendaram (e que eu não fiz) foi fazer uma relação do que tinha em cada mala mista. A mala foi feita e desfeita várias vezes, então, achei que seria muito trabalho, para pouco benefício (tá certo que se eu tivesse a lista, saberia em qual mala estava “aquela calça”, mas ainda assim, acho que o gasto de energia e tempo numa lista como essa teria sido muito grande).

 

5° – Pese sua mala, repese e pese de novo!

Depois de encaixar tudo na mala, pese! Mas tenha certeza que sua balança está bem calibrada – rsrs. Tente pesar em duas ou mais balanças diferentes!

Nós tínhamos vendido nossa balança de banheiro e usamos uma balança de mão, própria para malas. Para ter certeza do peso, pesávamos três vezes e fazíamos uma média – mas alguma coisa não deu certo e ela não pesou direito.

Sabe o que aconteceu?

Na hora do check-in fomos pesar e quatro, das nossas cinco malas estavam com 40 quilos, ao invés de 32 :O! Eu consegui encaixar tão bem as coisas, que o peso super ultrapassou. Rsrs

Bateu um certo desespero! Saímos correndo pelo aeroporto, compramos uma mala que custou quase o preço das quatro que havíamos comprado na promoção e pagamos duas malas extras.

Abrimos a mala no saguão do aeroporto, a família tinha ido nos levar e ajudaram a fazer a transferência das coisas, parecia uma cena de “comédia pastelão”, sabe?! Eu pensava “tudo que eu olho os outros fazendo e abomino quando estou em viagem, está acontecendo comigo, agora!” Rsrs

Mas deu tudo certo! Gastamos um pouco mais que o esperado, mas foi a melhor solução que encontramos, pois como a mala estava mista, demoraríamos muito tempo para escolher o que poderia ficar e não pagar o excesso de bagagem.

 

6° – Deixe uma mala pronta para alguém te levar!

Nós deixamos uma mala com coisas que gostaríamos de trazer, mas que não cabiam na nossa mala e deixamos na minha mãe! A primeira pessoa que vier nos visitar se encarregará de trazer! Ou então, quando formos visitar o Brasil traremos para cá.

Para esta mala, é importante ter os mesmos cuidados que falei acima. Ainda mais, para não dar dor de cabeça para quem trouxer, né?!

 

Para resumir …

 

Lição 5: De tudo isso o que eu escrevi, o mais importante é você trazer aquilo que tiver vontade e o que seu coração mandar, pois é uma mudança de vida e tudo o que você não precisa é chegar aqui e ficar pensando no que não trouxe! Apenas pondere o quão importante é para você e o quanto de espaço ocupará na sua mala! Afinal, será uma vida nova, então, vale tentar coisas novas no local escolhido, não é mesmo!

 

Bom, vou ficando por aqui para não me alongar muito mais!

 

Um beijo e até o próximo post!

 

Eu costumo dizer que sou hoteleira de formação e organizadora por paixão! Além de organizar, adoro viagens, fotos e estar junto dos amigos – sou aquela que sempre fica responsável por organizar os encontros 🙂 Quero ser a sementinha da organização na sua vida! Saiba mais